Vizinha, bem ao lado da guerra na Ucrânia, rachada ao meio e dividida entre a Europa e Trump, Polônia (do Papa S. Joao Paulo II) volta às urnas neste domingo

Neste domingo 1º de junho, a Polônia realiza o segundo turno de sua eleição presidencial, marcada por disputa acirrada entre duas visões para o futuro do país e suas relações com a União Europeia.

De um lado, está Rafał Trzaskowski, prefeito de Varsóvia e candidato da Coalizão Cívica (KO), que liderou o primeiro turno com 31,4% dos votos.

Trzaskowski defende políticas como a ampliação de direitos reprodutivos e de minorias, e uma integração mais estreita com a União Europeia.

Ele conta com o apoio do primeiro-ministro Donald Tusk e busca consolidar as reformas iniciadas após a vitória da KO nas eleições parlamentares de 2023.


Do outro lado, Karol Nawrocki, historiador conservador apoiado pelo partido nacionalista Lei e Justiça (PiS), obteve 29,5% no primeiro turno.

Nawrocki é conhecido por se alinhar a valores tradicionais, inspirando-se em movimentos como o "Make America Great Again" de Donald Trump.

As pesquisas apontam um empate técnico entre os candidatos.