Corte no “Farmácia Popular” vai deixar até 1,1 milhão de pacientes sem remédio, diz setor farmacêutico
Sexta 09/10/15 - 13hCerca de 1,1 milhão de pacientes deverão ficar sem acesso a medicamentos que não serão mais vendidos através do programa Farmácia Popular, segundo a Interfarma (associação do setor farmacêutico). "A modalidade, em que o governo subsidia até 90% para compra de medicação, será a mais prejudicada pelo corte de R$ 578 milhões anunciado pelo Ministério da Saúde", diz Antônio Britto, presidente da Interfarma.
PARKINSON
Entre os remédios que vão deixar de ser ofertados pelo programa na rede privada, sem que tenham um equivalente nas unidades públicas de farmácias, estão produtos usados para o tratamento de Parkinson, rinite e glaucoma. A Interfarma estima que hoje cerca de 3 milhões de pessoas são beneficiadas pelo sistema. Desse total, 1,8 milhão ainda poderão encontrar os medicamentos nas farmácias públicas a partir de 2016, mas como a rede é menor, o acesso será restrito.