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Mensagem: O futuro chegando Manoel Hygino O mundo se assustou, sem se surpreender, com o teor dos discursos do novo presidente dos EUA. Não simplesmente por ele ser Donald Trump, mas por ser o chefe da nação mais poderosa do planeta. Ademais por não vivermos em tempo de absoluta paz e estabilidade social e política. Além das conhecidas guerras de Rússia versus Ucrânia e de Gaza, envolvendo Israel contra grupos e facções no Oriente Médio, há o avanço da extrema direita em potências europeias, além das vicissitudes internas na Coréia do Sul e riscos de erupções nas Américas. A posse de Trump, pelo que se podia esperar, deveria acelerar mudanças ou efervescência política em curso no planeta. Se se confirmarem as promessas do sucessor de Biden, entraremos logo num processo de mudanças, cuja extensão e profundidade preocupam. A ideia de tomar de volta o canal do Panamá, de anexar o Canadá, de comprar a Groenlândia, de sobretaxar os produtos mexicanos e de outros países, de mudar para o Golfo da América o nome do Golfo do México, de expulsar os imigrantes latinos, de anistiar os invasores do Capitólio, que sob sua indiferença tentaram impedir a diplomação de seu antecessor, e ainda a formação de um ministério de notória tendência expansionista que incomoda desde já. Não sem razão, uma senadora australiana de origem aborígene criticou o rei Charles III publicamente, devido ao legado da colonização britânica no país, quando o monarca discursava no Parlamento em Camberra. Peremptório, apelou: “Devolvam nossa terra´, disse. “Esta não é sua terra, você não é meu rei”. Em verdade, o universo de problemas levantados abrange numerosas nações à adoção de posições e muitos povos, que não deveriam ser exortados ou impelidos à adoção de posições que levassem a prováveis alterações. O mundo quer e precisa de paz. Aliás, o chefe da Igreja Católica, em grande missa em Córsega, ilha de nascimento de Napoleão no Mediterrâneo, contrariando essa tendência, pediu paz em todo o “Oriente Médio” e para o “o povo ucraniano e o povo russo”. “Paz para a Palestina, para Israel, para o Líbano, para a Síria, para todo o Oriente Médio”. Declarou: “A guerra é sempre uma derrota”, ouvindo o apelo por 17,4 mil pessoas presencialmente e por meio de telões gigantes instalados pela cidade. Mas Francisco é apenas o pontífice, embora a maior voz de uma religião, que dirigentes de outras nações poderiam e deveriam querer seguir. Acima da grandeza americana - tem-se de restaurar a paz entre os homens de boa vontade, mediante desarmamento de espíritos e corações”.
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