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montesclaros.com - Ano 26 - quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
 

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Mensagem: Águas de Juramento Manoel Hygino A natureza não perdoa. Na terça-feira dia 13, por sinal, uma tromba d’água destruiu ponderável parte de Juramento, pela madrugada, deixando expressivo número de desabrigados, algumas dezenas em verdade. Entre as vítimas resgatadas pelos bombeiros estavam crianças, idosos e uma grávida. Os jornais da capital publicaram que as fortes pancadas que têm caído na região não abriram exceção para “a pequena Juramento, que tem menos de 4 mil habitantes”. As ruas foram transformadas em corredeiras, que encobriram dezenas de carros e casas. O telefone não parou de soar na sede da guarnição, iniciando-se um árduo trabalho de resgate que se estendeu por mais de quatro horas. Sem embargo, apesar do susto e dos adjetivos usados pelos colegas de Imprensa, não houve mortos nem feridos. Os que perderam suas moradias foram encaminhados para residências de familiares. À guisa de consolo, conheceu-se que a cidade de Miyazaki, na ilha de Kyushu, no sul do Japão, enfrentara um terremoto, causador de tremor a 40 quilômetros de profundidade. Emitiu-se alerta de tsunami, com ondas previstas para até 15 metros. Os jornais não esclareceram sobre vítimas. Por aqui, os periódicos acrescentaram que, no Norte de Minas, a previsão para região de Montes Claros era de 29 mm de chuvas na terça (com 90% de chances), 21 mm na quarta (95%) e 8 mm na quinta (85%) – antes de intervalo até quarta-feira da semana seguinte. Juramento se sentirá melhor, suponho, onde está do que nas lonjuras arriscadas do Japão, sujeitas a demonstrações de insatisfação das crostas terrestres e dos mares. O Juramento de cá fica às margens do rio que banha a cidade e que lhe dá nome, sendo um dos mananciais abastecedores de água de Montes Claros, de que foi distrito. A denominação dada à cidade resulta, embora com dúvidas, do fato de ali ter sido executado José Dias, filho do bandeirante Fernão Dias, por ter tentado amotinar-se contra o pai e a suas ordens. Quem desejar conhecer mais sobre Juramento e sua bela gente pode fazê-lo, lendo o livro que tem como título o nome da cidade, de autoria de Dário Teixeira Cotrim, do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e da Academia Montes-Clarense de Letras. É leitura agradável e que lança luzes sobre a história de uma cidade tranquila e feliz, encravada no norte-mineiro. Vale a pena, posso afiançar. Além de tudo se estará bem distante do Anel de Fogo do Pacífico, região com intensa atividade sísmica e vulcânica.

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